sexta-feira, 13 de abril de 2012

Diversidade

Todos os dias vejo as pessoas indo e vindo. E se fazem de vesgas ao olhar  uma a outra, para que os olhos não sejam encarados. Para que perguntas não sejam feitas. Como é desconfortável ficar sozinho com mais alguém em um elevador. Como é desconfortável sentar do lado de alguém em um ônibus e ser interpretado apenas como mais uma peça da decoração urbana...

Tenho tido a experiência de viver em uma cidade abortada, onde a riqueza não se concentrou. Foi pior, dela tão poucos se apoderaram que concentrar ainda é uma palavra muito ampla para descrever a atual situação da cidade do petróleo.

Fugimos de nós mesmos quando paramos de pensar no que me agrada para se preocupar com como eu agrado aos outros... Ainda bem que tive a capacidade de entender isso.

E o melhor da vida é poder se adaptar, sentir que posso ser de qualquer lugar, todo lugar é meu. Posso ser e estar onde quiser, pois quase nada mais já me é estranho. 
Tento não enxergar o outro como outro, mas como uma outra versão que eu também poderia ser, daí procuro me ver daquela forma, daquele jeito, naquele lugar e, entendo que, difícil não seria ser assim, difícil é aceitar a ideia de que é muito fácil ser diferente. E acho que é neste medo de reconhecer a simplicidade da coisa que reside a origem de nossos preconceitos. Acredito que o maior preconceito não existe sobre aquilo que não conhecemos, isso se chama curiosidade... O preconceito é um filho de um medo bobo, que deseja ser irracional. Pensar um cadinho não mata ninguém, pelo contrário, pode salvar uma vida!


domingo, 4 de dezembro de 2011

A mente é algo mesmo engraçada. Cria mundos, destrói vidas... É uma verdadeira palhaça que nos tira e nos põe na realidade, isso quando ela sabe diferenciar uma coisa da outra. É como se fosse uma outra pessoa dentro da gente, conversando conosco, nos dando dicas... Mas não é outro. É você! Nada mais somos do que o outro que nos habita. E este é meio louco por conversar consigo mesmo dentro do corpo de um que o é. Somos vários, somos um, somos todos em um só. Quase uma trindade. Um pouco menos complexo, talvez, mas um pouco mais devasso, amargo, humano... Humanos, estes sim são o exemplo da criação mais perfeita. São os criados que podem ser o que quiser - ou pensarem ser. 

A vida reside no pensamento. Este constrói, destrói, formula novas formas de pensar... O pensamento é livre!

Não era bem isso que queria escrever, minha criatividade se foi...

sábado, 22 de outubro de 2011

É assim...

Creio que amar não implique somente em sorrisos, não implique somente em carícias e nem em sexo. 
Acho que o amor é algo maior. Nunca senti e vivi o que sinto e vivo hoje... O amor também dói, e dói muito. O suficiente pra saber entender, compartilhar. Talvez possamos mudar seu nome para "masoquismo do coração."

Mas, as flores nem sempre serão vermelhas, o céu nem sempre estará limpo, as cores nem sempre serão coloridas... Quando se ama, não importe o quanto cinza esteja o seu dia quando acorda, você estará alí, pronto para arrumar o jardim, clarear o céu e dar vida às cores.
Talvez eu seja só mais um visionário, um louco, falando sobre o amor... Ainda assim, é melhor amar e ser amado, porque depois que o dia acorda, o sorriso vai voltando, e a gente entende que estar junto é assim, que tudo passa, menos o que a gente sente de bom, um pelo outro!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Retorno de Eu que não Fui!


Já faz um tempo que não passo por aqui. A vida anda corrida, mal dormida, o tempo realmente encurtou.

Mas, sem lamentações. 
Não tenho que me lamentar, nem se tivesse o faria. Reclamar sim, lamentar não. O lamento é algo desolador, desesperador. Desnecessário!
Queria sim, poder todos os dias destruir tudo o que me incomoda, calar a boca daqueles que me enchem, mas mudaria em que? No dia seguinte teriam outros chatos, usurpadores, e coisa que eu não suportaria...  E eu perderia muito tempo com estas futilidades.
Prefiro então me dedicar ao amor, juntar os amigos e sair correndo seminus pela chuva fria da noite, mandar um torpedo dizendo: eu te amo, sambar em cima do apartamento de alguém que nunca vi, carregar minha mochila pesada que junto comigo irá pra outro lugar, outros momentos e que também por horas retornará.
 Prefiro chegar em casa e dizer: mãe, estou com saudades; como vai, pai? - andar pelas ruas como se fossem lugares novos e tentar sorrir mesmo naqueles dias que a gente tem todos os motivos do mundo para alagar o escuro da solidão do seu quarto, reclamar de grana e ainda assim gastar... Enfim, eu prefiro fazer as coisas que me façam bem, e é o que tenho feito e fico muito grato por ter pessoas incrivelmente especiais ao meu lado que me ajudam, mais do que imaginam, a não apenas viver, mas construir minha vida, a sorrir e ser feliz!
É isso, agora vou fazer uma coisa que amo muito e só costumo fazer as vezes, tentar dormir mais de quatro horas em uma noite! hehe =D bjunda, beijão, beijo no ombro, abraços, aperto de mão e o que quiser... Se não quiser nada, vai um Tchau mesmo! Fui-me-ir!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Escrevi para você


         
           Voltar pra casa é sempre bom, estar em casa é melhor ainda. Por isso estou aqui; cheguei e não pretendo sair deste lar, desta morada que eu encontrei entre tantos lugares destelhados que vi, que habitei, que passei... É no simples ato de sentir o bem que vem do outro (de ti) que me conforto onde estou, que vejo que tudo valeu a pena, que tudo está valendo a pena. É como olhar para um espelho invertido, como um reflexo na água, como um oposto e similar, como o que a gente quiser que possa ser... É não se preocupar, ser apenas simples e mostrar ao mundo, mesmo se o mundo não quiser ver, que o possível existe, que existirá alguém e é só uma questão de permitir-se. É o que eu simplesmente quero!

domingo, 4 de setembro de 2011

tRaNSaçÕes


E somos julgados loucos por querermos apenas viver nossos sonhos, nossos dias e nossas noites, fias a frente, em vida. Realizar nossos desejos! Talvez os sãos de mente, sejam aqueles que matam, que limitam e que causam dor... Oh! Lucidez.
O amor é confundido com medo! O medo também perdeu seu sentido, tornou-se insosso, virou um Pare. Quase comum!
A esperança parece uma pedra, com uma britadeira ligada 24horas por dia em cima dela, minando toda a sua força, toda a sua resistência.
O perdão? Perdeu espaço entre tantos culpados que são procurados para justificar tantas outras coisas que padecem de alguma culpa... (Esquecemos que cada um de nós somos um culpado e um inocente, ao mesmo tempo)
A dor tornou-se companheira para muitos...

Me ou ao direito de fazer este espaço textual, representando um tempo, não físico, nem cósmico, nem nada. Apenas uma transição...

 Pois acredito na transição. Ainda tenho os meus sonhos e desejos, loucos ou não, quero realizá-los. Ainda tenho amor para amar e amado quero ser. Amar o mundo é pouco... Ainda tenho medo, muitos medos, (mas não quero ter medo de tê-los) eles servem para me mostrar meus limites e minhas possibilidades, em busca dos tais sonhos que falei. Ainda tenho esperanças em qualquer coisa que se julgue necessário ter (transições). Também faço um esforço para perdoar, quando se tem que perdoar, mas especialmente perdoar a mim mesmo, por alguns erros e ignorâncias, minhas culpas, máximas culpas.
Ainda acredito em um mundo melhor. Utópico ou não, não me importa. Em meio a tanta desgraça, o que quero é graça, ser feliz e não perder meu tempo me preocupando com o tempo perdido. Não há tempo perdido enquanto existir uma vida para trilhar... Nem tudo é perfeito, quase nada é, mas a gente pode deixar tudo mais divertido! Eu quero viver num mundo melhor... E eu acredito que dá! (Se ele não acabar em 2012 mesmo).

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