domingo, 28 de agosto de 2011

Setas, relógios e calendários



Senti o ar frio da noite, olhei pra ontem e não vi nada... Seja lá como tenha sido, já passou, me pertenceu e não pertence mais. Sou o mesmo, porém diferente. Alguém que sempre quis ser.
Não é porque hoje falo que, antes não pensava. É difícil quando se tem que controlar mais de um em algo que, supostamente, tenha que ser um. E com o passar dos anos e a expurgação dos medos percebi que, é mais fácil externalizar os vários de nós ao invés de internalizar os vários que exijam que sejamos.
O melhor da regressão consciente é poder ver que se viveu várias vidas em uma, e que todas elas ensinaram uma lição para uma outra a mais, como esta que vivo agora e que não será a mesma daqui um tempo, nem em outro tempo mais a frente. Mas que todas elas, juntas e compartilhadas formam minha vida.
Uma vida não se forma com oitenta ou cem anos, mas com tudo aquilo que se faz agora! Eu fiz este texto aqui...



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