quarta-feira, 25 de maio de 2011

Identidades!


Por que se cobrar ao ponto de não se reconhecer mais? Simples, o outro inibe, agride, inspira e muitas outras sensações ,mas cabe a cada um, em suas deduções, se permitir a toda esta interferência, ou não.
Alguns fatos externos a nós modificam nossos dias, nossos comportamentos. Normal! Mas permanecer assim é fraqueza, afinal o que nos comanda? Seria profundamente limitador querer viver em padrões, seja quais forem: beleza, social, inteligível, moral... O melhor de todo mundo é ser indivíduo do coletivo. Ser único em sua beleza, em sua classe em sua inteligência, em suas opiniões. Acho que deve ser uma má (mais uma delas) influência do capitalismo em “marcalizar” pessoas, padrões de pessoas. E por pior que seja, sentimos mesmo aquele ímpeto de ser como alguém, como uma referência...
Engraçado é que no meio de tanta exclusividade acabamos buscando o igual. Observe por exemplo uma noite em uma boite; você verá várias pessoas usando uma calça da mesma marca, igual, celulares iguais, camisas iguais, tênis... E se você não tem algo igual vai pensar assim: preciso comprar um aquilo igual pra mim! Como se não bastasse o fútil material, estamos igualando também nosso comportamento. Igualando a dança, a forma de falar, de pensar, de agir. Será um fim dos exclusivos? Não creio. Acredito que sempre há criatividade suficiente para manter um pouco do exclusivo. Não pense que me refiro às pessoas como ilhas, por que final somos todos construídos do meio, mas não precisamos acabar como o meio. Pode-se sempre acrescentar algo, por que já somos iguais em uma coisa muito linda, somos todos iguais em nossas diferenças. Não busquemos então ser iguais em nossas semelhanças, seria triste demais, preto e branco demais, fútil demais!
Canse mesmo disso de se limitar, de se compor, de se escrever em linha reta. Isso basta, chega! Deixe a vontade, o agora falarem. O contrário disto é repressão. Reconhecer suas vontades não significar fazer tudo o que quiser, mas ter a capacidade e a liberdade de escolher o que se quer, o que se pode, ou o que for de sua melhor análise, mas desde que esta análise seja sua! Se permita ser seu. Somente assim se permitirá ter e ser outras coisas quaisquer(ou de pessoas quaisquer). E nisto inclua tudo, da dor ao amor, do ódio ao perdão! é tudo humano sim, e divino também. Chega de: "ou isso ou aquilo" e reconheça o talvez, o mútuo o coexistido. 
Não se pode deixar ser aquilo que não se é! Sua identidade não é um documento de papel, e sim aquilo que você permitir ser. E se amanhã não quiser mais que seja assim, sinta-se  a vontade para ser o que quiser, como quiser! Existe sempre tempo e possibilidade pra tudo...

domingo, 22 de maio de 2011

Coisas bobas!

Senti um coisa estranha. Mais que um sentimento de estar junto, de pertencer... Mais ainda que um sentimento de solidão. Acho que teria que inventar uma nova palavra para descrever isto. Isto talvez seja o que já vinha procurando há algum tempo em minha cabeça e quando não estava pensando em algo sobre, me veio. Diferentemente de quando se fica rebuscando algo na mente e quando se acha uma resposta vem o alívio, desta vez não foi assim.
Bem, fica difícil escrever por que acabaria falando de mim mesmo e poderia parecer pretensioso. Mas as vezes a gente conhece a nós mesmos pelo outro, sem querer. E não é necessário ficar fazendo buscas incessantes. Uma pessoa basta! Sabe, não existe isto de cobrar de outro algo em relação à convivência. Somos livres para sentir, agir, estar. Por que por mais que você cobre um comportamento alheio, você mesmo não é recíproco, não é coerente com sua cobrança. Justamente por que você se sente livre.
Se sentir sozinho seria ruim, sentir junto seria bom... Mas e quando não se sente sozinho e nem junto, como seria? Não sei. Talvez apenas seria pra ser assim. Como o vento que passa e toca, deixa o seu frio, ou seu calor... E vai seguindo o seu curso, as vezes mais rápido, as vezes mais lento... Hora em calmaria, uma brisa, hora um furucão. Por vezes o vento pára, some, mas se sabe que o ar está ali, mesmo parado... Mas uma hora o vento sempre parece, da as caras e volta a passar, e tocar e tudo denovo. Por isso o vento não pode exigir, pois ele parece não permanecer, por mais que ele esteja.
O vento ajuda em vários processos. Constrói, destrói, modifica... Deixa lembranças daquela época quente, daquele inverno bom... Dos cabelos no ar, das coisas voando... Pelo menos creio que um ventinho é sempre bom, espero.
O vento não pode exigir muita coisa, então se deixa ventar. As vezes cruza com outras correntes de ar, vindas de outro lugar... Mas por mais que o vento seja bom, por horas ele me assusta.
Lembra então do sentimento que senti e que não tinha palavra? Então... Aí está!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Socialmente Aceito


Não existe certo e errado, o que existe é o socialmente aceito. Partindo desta frase que postei em meu Facebook e que gerou um pequeno debate filosófico, irei postar algumas considerações levantadas por mim, sobre este aspecto de filosófica social ligado com a “tradicional” filosofia ocidental. Vou publicar apenas a minha parte da discussão, dividida em duas partes, para não cansar vocês leitores. Uma parte hoje e outra amanhã.

Espero que gostem!

Não existe certo e errado, o que existe é o socialmente aceito. [...] Então, mas é exatamente isto, se nossa geração mudou sobre as gerações passadas, e se as gerações futuras irão mudar em relação a nós, onde estria a reflexão da verdade? A verdade seria apenas uma versão da reflexão do tempo e do espaço em que se vive e dos utensílios sociais utilizados para se chegar a este tempo. Afinal, por exemplo, as diferenças orientais e ocidentais sobre a verdade. Por isso que acredito que existe o socialmente construído, pois, somos mais de 6 bilhões de pessoas em lugares diferentes, com realidades diferentes. Seria impossível encontrar verdade para todos. A segurança não precisa, necessariamente, estar ligada a um certo e errado eterno, mas sim temporário. Por isso hoje temos uma noção de moral, daqui 100 anos, será outra, assim como 100 atrás foi outra. O que não acredito é na universalização da moral, em espaço e tempo! E Deus nisto tudo? Deus é uma verdade, para mim, mas e para quem não acredita nele? O fato de alguém não acreditar não muda o fato dele existir para mim e para quem acredita, mas ele acaba não existindo na mentalidade de tal pessoa. A idéia de Deus seria relativa, de pessoa para pessoa, de sociedade para sociedade, mas não mudaria o fato concreto de sua existência.
Uma organização social deriva e constrói discursos! Outro ponto em que acredito é o tratamento dado a Deus pelas sociedades (as religiões) que devido a sua diversidade e as mudanças temporais me levam a crer que também têm suas doutrinas criadas de acordo com a evolução dos tempos, desde a época dos deuses familiares, passando pelo Deus punitivo ao Deus misericordioso (levando mais em consideração a cultura ocidental)... Ou seja, o tratamento, Religião – Deus – Indivíduo, também muda.

[...]

sábado, 7 de maio de 2011

É a lei universal do movimento!

Fatos interessantes ocorreram na ultima semana nesta bola oval cheia de água chamada de terra:
Mataram o Osama na melhor hora da história. A guerra no Afeganistão contestada e os EUA precisando tirar suas tropas de lá. O governo cheio de críticas, de repente, Bin Laden morreu! Fico impressionado com a "mãozinha" que o destino da nas coisas, não é, povo de Deus? Aí me pergunto só uma coisa, E as "leis" internacionais? Ah! Mas Osama matou muita gente, não? Voltando alguns aninhos na história lembremos-nos de uma coisa: quem interferiu na formação política dos estados do Oriente Médio mesmo? Gosto de agricultura por isso, em terra fértil, o que se planta se colhe... Mas gente é nervosa mesmo, tem sempre alguém brigando. Se for olhar por quem matou gente de quem, ia continuar todo mundo se matando (como de fato está). Parece até piada: Obama matou Osama!

  A benção João de Deus. Papa João Paulo II foi beatificado pelo Vaticano no processo mais rápido da História da Igreja. Mas, além da rapidez, teve uma coisa a mais de interessante.  A igreja não se importou em demonstrar a necessidade de se criar um santo contemporâneo, que tivesse ligação com os mais jovens, como disse o próprio João Paulo II “santos que usem calça Jeans e tênis”. Por que antes os processos não eram tão rápidos assim, fica a pergunta? Ah! Claro, deve ser por que não tinha avião, internet... Longe de questionar a beatificação, pois reconheço o excelente trabalho como líder religioso exercido por João Paulo (claro, discordo com alguns pequenos detalhes da igreja, coisas de doutrinismo humano, afinal, o que não é doutrinismo humano em uma religião?), mas apenas observando o caráter estratégico da decisão. Mas acho digno Santo João Paulo II. Neste caso, os meios justificaram o fim. Que seja Bem vindo aos nossos altares.

 O STF decidiu igualar os direitos em uniões gays aos mesmos direitos de uniões heterossexuais. São mais de 100 direitos adquiridos para milhões de pessoas em todo o Brasil. Um avanço na área jurídica que, realmente reproduziu uma evolução da vida social e provou mais uma vez que as relações sociais são socialmente construídas deixando de lado os mitos de certo e errado e de que “sempre foi assim.” Afinal, se fossemos para continuar seguindo os “bons costumes”, pessoas ainda seriam apedrejadas por adultério, separação seria um escândalo e perder a virgindade antes do casamento uma sentença de morte (Aí sim, seria o fim do mundo. Não sobraria ninguém que tenha nascido de 1990 para cá). Mas é aquilo, as pessoas só conservam o que convém. Reconhecer uniões gays, não muda muito o fato de existirem casais gays há anos. E para quem ama mesmo, papel não é o principal, mas é impoirtante. Só falta gora o Congresso Nacional discutir e aprovar a criminalização da homofobia e o casamento homossexual.( Segundo um estudo de 2007 do Grupo LGBT de Brasília, o número de gays declarados  e com mais de 18 nos no Brasil no ano da pesquisa era de cerca de 15% da população das 10 maiores capitais, entre homens e mulheres.

Pegando carona no assunto sobre relacionamentos, li um estudo inglês sobre isto. O estudo diz que a tendência é as pessoas se tornarem “poliamorosas”, terem vários relacionamentos, ao mesmo tempo ou não. Pois, segundo o estudo, as pessoas estão se tornando mais preocupadas com o sucesso profissional que com relacionamentos, se relcionar ficou para as horas vagas.Os padrões de família e de reprodução mudaram, não sendo mais um requisito se casar para ter filhos e a família deixou de ser o modelo patriarcal: pai provedor, a mãe do lar e os filhos. Além de que a expectativa de vida tem aumentado, sendo cada vez mais difícil escolher “apenas uma pessoa” para a vida toda.
            Cá entre nós, amigos, a transparência interpessoal também está bem maior. Hoje é mais difícil esconder uma infidelidade, como antes. Onde o pai exemplar de família tinha um rabinho, para não falar uma calda inteira, de saia. Então quando o interesse amoroso acaba, acaba mesmo, não tem mis motivo para ficar sustentando fachada. É isso, pelo visto uma sociedade nova a se formar, em todos os ângulos. É só a gente deixar de ser carrancudo, ranzinzo, parar de olhar pro próprio umbigo somente e lembrar que somos mais de 6 bilhões de pessoas em todo mundo e jamais viveremos todos da mesma forma para sempre! Em um mar de tanta gente, tudo tão amplo e plural, ainda tem gente querendo padronizar gente.

domingo, 1 de maio de 2011

Feliz Aniversário para mim!


Aniversário é aquele dia do ano diferente de todos os outros, é aquele dia seu, um réveillon particular e o quê mais queremos é passar bem. O dia já começa diferente, com algo a mais, um brilho, sei lá... É simplesmente bom. Parece que neste dia é tudo permitido e que o mundo é melhor que o de costume, enfim. Aniversário é bom demais, tirando a parte de que é um ano a mais de vida, ou seja, um ano a menos na terra, mas podemos ver pelo lado da sabedoria... É um ano a mais de conhecimento, de experiências!
Passado o meu aniversário , o calor e a emoção do momento,  não poderia deixar de falar um pouquinho sobre isto. Comemorar é sempre ótimo, ainda mais quando se tem pessoas que a gente ama e que amam a gente também. Só tenho a agradecer a Deus pelos pais MARAVILHOSOS que tenho e pelos amigos INCRÍVEIS.
Como disse para alguns, cada uma dessas pessoas é especial de alguma forma par mim. Aprendi com cada um deles a como encarar a vida, como ser alguém. Sou um pouco de todos, afinal, ninguém é origem, somos todos produtos de um meio.
Agradeço de forma especial a todos os que eu AMO e que estão próximos de mim (não se restringindo a proximidade física, mas sim a espiritual. Aquela proximidade que vive, convive, aceita, entende, aconselha, ama, divide, confia, compartilha...
Que este mais um ano em minha vida possa significar não o envelhecimento, mas a renovação de tudo de bom que já tenho e que seja apenas o começo de tudo de bom que ainda possa vir, ou melhor, que eu ainda possa vir a conquistar. Afinal, nada é completamente ruim, existe sempre algo positivo em tudo.
Obrigado Deus por quem sou, como sou, por tudo que tenho e consegui e por todos que permitiram compartilhar um pouco de suas vidas ao meu lado. Uma feliz vida para mim, uma feliz vida para todos nós! Beijos...