Não existe certo e errado, o que existe é o socialmente aceito. Partindo desta frase que postei em meu Facebook e que gerou um pequeno debate filosófico, irei postar algumas considerações levantadas por mim, sobre este aspecto de filosófica social ligado com a “tradicional” filosofia ocidental. Vou publicar apenas a minha parte da discussão, dividida em duas partes, para não cansar vocês leitores. Uma parte hoje e outra amanhã.
Espero que gostem!
Não existe certo e errado, o que existe é o socialmente aceito. [...] Então, mas é exatamente isto, se nossa geração mudou sobre as gerações passadas, e se as gerações futuras irão mudar em relação a nós, onde estria a reflexão da verdade? A verdade seria apenas uma versão da reflexão do tempo e do espaço em que se vive e dos utensílios sociais utilizados para se chegar a este tempo. Afinal, por exemplo, as diferenças orientais e ocidentais sobre a verdade. Por isso que acredito que existe o socialmente construído, pois, somos mais de 6 bilhões de pessoas em lugares diferentes, com realidades diferentes. Seria impossível encontrar verdade para todos. A segurança não precisa, necessariamente, estar ligada a um certo e errado eterno, mas sim temporário. Por isso hoje temos uma noção de moral, daqui 100 anos, será outra, assim como 100 atrás foi outra. O que não acredito é na universalização da moral, em espaço e tempo! E Deus nisto tudo? Deus é uma verdade, para mim, mas e para quem não acredita nele? O fato de alguém não acreditar não muda o fato dele existir para mim e para quem acredita, mas ele acaba não existindo na mentalidade de tal pessoa. A idéia de Deus seria relativa, de pessoa para pessoa, de sociedade para sociedade, mas não mudaria o fato concreto de sua existência.
Uma organização social deriva e constrói discursos! Outro ponto em que acredito é o tratamento dado a Deus pelas sociedades (as religiões) que devido a sua diversidade e as mudanças temporais me levam a crer que também têm suas doutrinas criadas de acordo com a evolução dos tempos, desde a época dos deuses familiares, passando pelo Deus punitivo ao Deus misericordioso (levando mais em consideração a cultura ocidental)... Ou seja, o tratamento, Religião – Deus – Indivíduo, também muda.
[...]

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