O Erro consiste em querer igualar dois mundos que não são nada parecidos. Não tem jeito! A gente nem se quer da o trabalho de tentar igualar, só monta o discurso. E talvez não seja para igualar mesmo, devem ser naturezas diferentes, sei lá.
Mas também me pego pensando, o que será então? Vamos ficar assim, no relento de espírito? Presos na falsa liberdade do sim? Quanta gente desperdiçada, quanto tempo meu desperdiçado, quantas caras quebradas, não só caras... caras, braços, pernas, corações e corpos inteiros jogados ao nada.
Acabamos confundindo valor com desperdício, auto-estima com egoísmo e transformando o prazer em nada. Pois se o prazer torna-se corriqueiro perde toda a graça. Vira obrigação.
Sei, estou sendo a mais hipócrita das pessoas escrevendo isto aqui! Sim, hipócrita. Mas confesso, sou humano, Oras. As vezes é necessário errar uma, duas, cinco e quantas vezes forem necessárias para se criar coragem de mudar, melhorar. Não tenho vergonha nenhuma em falar de meus erros, de meus sentimentos. E a cada erro repetido as conseqüências tornam-se piores.
Chega de imagem, chega de carão, de conveniências... Chega do cansaço de olhar para a tua obra e ver que ela não chega ao fim, que talvez seja melhor destruir tudo, recomeçar em um outro terreno, com determinação, coragem e apoio. E é isso que vou fazer. É só uma questão de deixar de ter medo do simples.

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