Celular

Que o Celular é uma ajuda e tanta, todos sabemos. Fácil de encontrar pessoas, matar aquela saudade de alguém e, agora, até mesmo para acessar a internet. Mas assim como dirigir, para usar celular deveria ter uma prova, um treinamento, algo do tipo. Afinal pra quem não sabe utilizar este aparelho revolucionário ele pode ser uma bomba de incômodo.s Dois exemplos:

Celular como trio elétrico – Não, celular não é um trio elétrico, tem gente que não se contenta em escutar suas playlists no fone de ouvidos, sente aquela impulso quase viciante de compartilhar o seu gosto musical (geralmente duvidoso, mas gosto é gosto. Dizem que é que nem “nádegas” cada um tem a sua. E tem gente que não tem). Seja onde a pessoa estiver ela liga aquela música irritante e que, geralmente, fica na nossa cabeça depois batendo durante horas e a gente ainda sai cantando involuntariamente por aí. Neste sentido o celular parece que liberta o dono dele para um momento de êxtase com a irritabilidade alheia.

Outra situação é atender o celular em ônibus, filas de bancos e outros... Algumas pessoas não se contentam em manter a conversa a dois, apenas. Têm aquela necessidade de falar alto, falar alto não, gritar no celular e que em um raio de 20 metros todo mundo participa. A ligação deixa de ser uma conversa, passa a ser uma conferência (e o pior que eu conheço gente que faz isso. Quem não conhece?) Aí a pessoa desliga o telefone e, derrepente, percebe que todo mundo ouviu, o âmbiente já se tornou um lugar íntimo para o indivíduo. Aí já era, todos já sabem que sua namorada te traiu, que você vai sair com alguém hoje, que fulana engravidou, que você fez fofoca do seu amigo... e blá, blá, blá...

Regras para o uso do celular podem ser saudáveis à saúde pública. Mas um pouco de bom senso pode ser melhor ainda!