Após a tragédia lá no Rio, com o atirador na escola o governo quer, mais uma vez fazer um referendo sobre o desarmamento no Brasil. Super desnecessário, movimentar uma fortuna para uma ação que não vai ter resultados significativos nos índices de violência urbana do pais. Isso é apenas fazer barulho sobre o que já aconteceu, para não mostrar inércia.
Acredito que proibir o uso de armas a pessoas civis seja uma violação aos direitos e garantias de liberdades individuais previstos na Constituição Federal de 1988 – Não que eu queira ter uma arma, legalmente falando, mas quem quiser e necessitar deve ter o direito de poder comprá-la. O problema não são as armas domésticas, por mais que possam haver roubo das mesmas pelos bandidos. O problema está no tráfico internacional de armas, que entram sem qualquer problema por nossas fronteiras porosas. Está também no tráfico interno de armas, muitas vezes promovidos até mesmo por militares e, claro, no sistema penal brasileiro. Proibir o uso de armas não vai tirar as armas das ruas. Assim como as drogas são proibidas e existem, os jogos ilegais e outras pragas urbanas.
Engraçado é que não se pensa em fazer um referendo para assuntos que realmente terão importância para a vida civil e legal da sociedade, como referendo sobre reforma política, sobre reforma fiscal, sobre direitos civis homossexuais, e por aí vai.
Concordo que arma não tem utilidade nenhuma a não ser para forças de seguranças. Mas ainda estamos longe de uma sociedade que preze a gentileza, a educação e saúde física e mental antes de apelar pela violência. E esta violência gratuita que vemos começa dentro de casa. A coisa é endêmica!
Arma? Só no Paintball!
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